terça-feira, 3 de junho de 2008

Se não te encontro... Não me acham...

Filamentos de vidas,
Segundos restaurados,
Vidas passadas,
E pesadelos activos...

O balanço,
O escuro,
O inoportuno,
E o intacto...

O pensamento,
O meio,
O sarcasmo,
E o fechado...

Num mundo meu,
Fecho-me lá dentro.

Procuram-me mas sem saída,
Não me acham...

Tentam-me puxar para a realidade,
Mas em vão, escorrego-lhes.

Não tenho medo,
Só desgosto...

Não tenho pressa,
Só necessidade...

Não tenho raiva,
Só pena...

Não tenho tristeza,
Só amargura...

Sinto-me há deriva,
Como um astronauta sem universo.

E de tão grande o universo ser,
Não encontro uma saída, um rumo,
Que me leve a terra...

Um rumo...
Que me faça viver,
Que me faça sorrir...

É triste sim,
Mas é ainda mais triste não poder ouvir "Estou aqui"!...

A minha busca foi em vão...
Não te encontro,
Só me perco...

Não me ajudas,
Não me procuras,
Não me chamas para me encontrar...

De que serve ter voz,
De que serve ter visão,
De que serve ter coração,
Se não se pode ter vida...

Sim tu és tudo,
Mas se não te encontro,
Não quero mais viver!

(By:Juh_)

3 comentários:

Anónimo disse...

Eu estou aqui mas tu rejeitas-me, porque?,não sei!
tento saber,mas não tenho respostas!o que posso fazer?
diz-me,pois não te quero perder!!

flá disse...

se eu pude-se encontrar um pequeno refugio onde eu pudesse colocar a minha dor, não teria qualquer sofrimento e não aperfeiçoaria a minha definição de amor.

tento encontrar-te entre as palavras que escreves, fintando as letras que cruzam ideias na minha cabeça, como flashbacks, e como se eu já tivesse passado por isto, é o reconhecimento daquilo que eu reconheço e no entanto verbalizo, porque te consigo encontrar em pequenas letras que me dás a mostrar,

consigo-te conhecer entre pequenos pormenores que ninguém consegue reparar, consigo-te encontrar tão perto de mim mas tão distante... se é que me percebes... é uma definição que não está bem ao nosso alcance, sou quase intocável naquele refugio acolhedor que é pouco estável para estabilizar ou limitar algo que me faça dizer-te directamente o que eu tenho, nunca me esqueci do teu nome porque encontro-te em todas as palavras que me mostras-te e todas as palavras que vou escrevendo, aquelas que eu não possuo nem tenho controlo sobre... mas faço uso se,um dia te encontrar e puder dizer que...

somos mais do que escreve-mos e és mais do que aquilo que mostras e que escreves, não subestimo a tua mente porque percebo pouco da mentalidade das mulheres, mas sei o suficiente para saber que não se derrubam com colheres, não te podem prometer um infinito se não o tiveres, não se promete um para sempre se o para sempre só existe no fim e se no fim estiver cá tudo o que escreveres.

fica uma marca tua na minha consciência e na minha forma de ver o que me queres dizer, pode parecer que não percebi metade, mas reconheci-te e encontrei-te naquilo que conseguis-te escrever.

beijo.

http://souljaof90s.blogspot.com/2008/04/encontrar-me.html

Anónimo disse...

Bem fikei fascinado logo pelo primeiro poema :D Ta emotivo e empolgante mesmo, continua. Parabens...

Beijo